A choradeira da esquerda pela operação no Guarujá/SP

A esquerda chora por bandidos no lugar de chorar pelo soldado morto, inversão de valores

A esquerda que ataca a Polícia para defender bandidos está chocada com a operação no Guarujá/SP, que resultou na morte de 10 pessoas. A deputada federal Erica Hilton (PSOL/SP) acusa o governador Tarcísio de Freitas (foto acima) (Republicanos/SP) de querer transformar São Paulo num Rio de Janeiro dominado por milícias onde a segurança pública perdeu completamente o controle e foge à lei.

Se São Paulo ainda não virou um Rio de Janeiro é porque essa esquerda ainda não teve a oportunidade de governar o estado mais rico da federação e que ainda mantém um nível de segurança invejável. É claro que Silvio Almeida, ministro dos direitos humanos do governo Lula (PT), tinha que aparecer em uma nota que faltou chorar pelos bandidos mortos.

Sim, caro esquerdista dos “direitos dos manos” que por acaso caiu nesse texto, não existe pena de morte no Brasil e não podemos aceitar que polícias se transformem em esquadrão da morte. Mas não podemos também criminalizar ações policiais como a que ocorreu no Guarujá.

O que aconteceu foi um policial trabalhador que foi morto e o Silvio Almeida possivelmente não derramou uma lágrima pelo policial da ROTA Patrick Bastos Reis. Agora para bandidos executados em uma operação policial, onde bandidos não hesitam em atirar na polícia para matar, a choradeira de esquerdistas enche Cataratas do Iguaçu.

Descanse em paz, soldado Reis.

O Brasil precisa superar 1964

O Brasil precisa superar 1964 e os seus desdobramentos. A Lei da anistia votada e aprovada pelo Congresso em 1979 colocou um ponto final nos conflitos entre militares e militantes. Trazer áudios de militares falando de tortura é mexer em cinzas que pode reacender o fogo.

Míriam Leitão requenta esse tema porque quer vingança contra os militares pela sua prisão no tempo de militância comunista. Quer usar um episódio de mais de 50 anos para fustigar o atual governo que tem na presidência e na vice-presidência dois militares da reserva.

A esquerda deseja é reescrever a história contando só a parte da repressão dos militares e escondendo que o recrudescimento do regime militar foi uma reação ao terrorismo da própria esquerda.

Se for para revirar o passado, vamos mais atrás e julgar os crimes da ditadura varguista também. Parar de tratar com dois pesos e duas medidas o regime militar e o regime varguista, porque um é demonizado e outro glorificado pela esquerda. O General Hamilton Mourão está certo quando diz que os acontecidos de 1964 estão nos livros de história e os mortos não vão voltar revirando o passado.

Os militares tomaram o poder em 1964 porque contavam com apoio na sociedade civil e apoio popular. Ficaram mais de 20 anos no poder e implantatam uma diradura militar, porque uma parte da esquerda preferiu pegar em armas, sequestrar embaixadores, roubar bancos, ou seja, optou pelo terrorismo e seus membros sonhavam em implementar no Brasil uma ditadura comunista. Quem disse isso foi o ex-guerrilheiro Fernando Gabeira.

Vandalismo é crime

Vandalismo é crime e usado como arma política degrada um país

Toda manifestação de caráter mais de esquerda termina em vandalismo. Pior: tem quem aplauda nas redes (anti) sociais. Dessa vez, trocaram as vidraças de bancos e lojas quebradas por queimar a estátua do Borba Gato. Será que na próxima vão derruba-la repetindo o que ocorreu nos Estados Unidos da América e na Europa?

Independente do passado do homenageado e excluindo o vandalismo, queimar ou derrubar a estátua é querer apagar a história, e a história não se apaga. Comemorar vandalismo é péssimo na construção de uma sociedade sadia.

Não se combate o vandalismo retórico do bolsonarismo com vandalismo prático da extrema esquerda. Vandismo como protesto é igual manifestações pedindo por intervenção militar, fechamento do Congresso e STF. Ambas são manifestações antidemocráticas.

Vandalismo nunca é boa opção para luta política. Derrubar estátuas de colonizadores não apaga o passado. Reclamam, com razão, da destruição que Sergio Camargo faz do acervo da Fundação Palmares, mas fazem o mesmo tentando apagar a história vandalizando monumentos. Quem vandaliza um monumento não tem moral para criticar a destruição da Fundação Palmares.

Vandalismo é crime e usado como arma política degrada um país.

Lançamento de Haddad para 2022 é estratégico e aprendizado de Lula

Fernando Haddad confimou ser pré-candidato a presidente em 2022 por orientação de Lula

Fernando Haddad confirmou ser pré-candidato a presidente em 2022 por orientação de Lula.

“Ele (Lula) me chamou para uma conversa no último sábado e disse que não temos mais tempo para esperar. Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei”, disse à TV 247.

O lançamento do nome de Haddad com tamanha antecedência é estratégico e um aprendizado da eleição de 2018. A lição é que insistir em uma candidatura inviável juridicamente, de Lula, prejudica a campanha do substituto. Haddad teve poucas semanas como candidato e mesmo assim conseguiu quase 30% do eleitorado no primeiro turno e 44,87% no segundo turno. Com mais tempo poderia ter conseguido mais votos e ganhado a eleição, mesmo com a taxa de rejeição ao petismo nas alturas.

Já a estratégia é interna dentro do PT e na esquerda. Antecipando o nome de Haddad como pré-candidato, Lula tenta ter o controle da indicação. Rui Costa, Jaques Wagner, Camilo Santana, Wellington Dias, no PT, Ciro Gomes, Flavio Dino, Guilherme Boulos, na esquerda, pleiteiam um lugar na corrida presidencial.

Lançando Haddad, Lula manda recado interno e externo, principalmente a Ciro. 1) ele que manda no PT; 2) o PT não vai abrir mão do lugar que ocupa desde 1989 para ninguém. Ciro já sabe que não conta com Lula e trabalha para uma coalizão de centro-esquerda para, mais uma vez, tentar ser a terceira via ao petismo e o bolsonarismo e deve acentuar as críticas ao lulopetismo depois desse anúncio do Haddad.

Desunião na esquerda favoreceu Crivella e Paes no Rio

No Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM) vai enfrentar Marcelo Crivilla (REP) no segundo turno. O atual contra o ex-prefeito. A vantagem para o ex-prefeito é enorme. Além de ter terminado o primeiro turno com quase o dobro de votos de Crivella e ganhado em quase todas as zonas eleitorais da cidade, Paes conta com rejeição recorde do atual prefeito para voltar a governar o Rio.

Para passar ao segundo turno Crivella contou com dois fatores: colagem na imagem no presidente Bolsonaro e a fragmentação da esquerda. Somando os votos de Martha Rocha, Benedita da Silva e Renata Souza, respectivamente de PDT, PT e PSOL, essas candidatas juntas conseguiram 25,81% dos votos válidos, acima dos 21,90% de Crivella.

Independente se certo ou errado, Marcelo Freixo acertou no diagnóstico. Ao desistir da candidatura percebendo que não teve êxito em formar uma frente de esquerda, sabia que sem uma candidatura única seria difícil passar para o segundo turno, mesmo com toda a rejeição ao atual prefeito.

Guilherme Boulos PSOL) e Manuela D’avila (PCdoB) estarem no segundo turno em São Paulo e Porto Alegre, respectivamente, sem ter formado uma frente de esquerda, não sugnifica que no Rio seria igual. Cada cidade tem sua particularidade e na política são amplificadas.

Essas diferenças pesaram na não união no Rio e desgastaram Freixo dentro do PSOL, também por ter um pensamento menos ideológico dentro do partido.

A fragmentação deu chance ao Crivella disputar o segundo turno e ao Paes voltar a ser prefeito. Mas não significa que a eleição esteja decidada. Segundo turno é uma nova eleição com oportunidades iguais aos candidatos e o confronto do atual prefeito contra o ex é um choque de gestões. Crivella pode fazer uma reta final que convença que seu governo ainda é melhor (ou menos pior) que o de Paes e conseguir uma virada histórica.

Não sei como, especialmente em um segundo turno que terá menos tempo do que os outros. Mas nunca diga nunca em eleição.