Longevidade dos ministros do STF (atualização)

Em 2018 este blog fez um mapa com as datas das aposentadorias compulsórias dos então ministros do STF. Já se vão seis anos, ministros saíram e outros entraram. Chegou a hora de atualizar a tabela.

Lembrando que um ministro do STF fica no cargo até os 75 anos de idade. É possível um ministro pedir aposentadoria antecipada por múltiplas razões ou a Corte ter baixa por morte. Ou algum ministro sofrer impeachment no Senado Federal, fato inédito no Brasil.

O Supremo Tribunal Federal é a última instância do Poder Judiciário e o guardião da Constituição. Passou a ser atacado nos últimos anos por seus defeitos, mas também por seus méritos, principalmente por enfrentar os ataques ás instituições.

Há várias propostas para definir mandato para os ministros e mudar a forma de escolha. Sem entrar no mérito, não acho bom estipular tempo de mandato e mudar a forma de escolha para ministros do STF.

O atual decano, ministro com mais tempo na Corte, é Gilmar Mendes, desde 2002.

O mais novo integrante é o ministro Flavio Dino, tomou posse em 2024.

O mais velho de idade é Luiz Fux, 71 anos, e o mais novo é Cristiano Zanin, 48 anos.

A próxima cadeira a vagar é a de Luiz Fux em 2028, depois a de Cármen Lúcia (2029) e de Gilmar Mendes (2030).

Em uma população cindida, popularidade de Lula é boa

Saiu pesquisa da CNT – Confederação Nacional dos Transportes sobre a avaliação do governo do presidente Lula (PT). A aprovação do governo está com 37,4% e a avaliação pessoal do presidente está com 50,7%.

Em uma sociedade cindida, a aprovação está positiva. Vai demorar anos, talvez décadas para um governo ter 80% de aprovação novamente. Talvez não ocorra mais.

Mesmo passados quase dois anos da última presidencial, ela ainda reflete nos números e no humor do brasileiro. Quem é de esquerda vai dizer que o país está no rumo certo; quem é de direita vai na contra mão e dizer que o país está péssimo. O centro, fiel da balança, vai para o lado a depender das circunstâncias.

Mas mesmo com esse quadro polarizado não significa que o governo não deva procurar ter uma imagem positiva e furar a bolha. Pelo contrário, deve se esforçar mais para entregar um país estável economicamente e socialmente.

Eleição em SP: O fator Datena

Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas mostra o prefeito Ricardo Nunes (MDB) na liderança, com 27,3%, seguido por Guilherme Boulos (PSOL), com 25,7%.

Essa pesquisa testou o nome de José Luiz Datena (PSDB). Datena larga com com 15,3%. Tabata Amaral (PSB) tem 8,2%.

A polarização nacional tende a refletir em São Paulo, com Nunes e Boulos representando os polos direita e esquerda. Mas o que chama atenção é a intenção de voto de Datena, que é cotado para a vice de Tabata.

O Datena, porém, não deve ser candidato e precisa ver para que lado vai seus votos. Nunes é o maior beneficiado pela ausência do apresentador, mas caso ele seja vice de Tabata pode impulsionar a sua candidatura.

Rio de Janeiro: Paes lidera com 46,1%

Pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa mostra o prefeito Eduardo Paes (PSD) com 46,1%. Paes lidera absoluto e, se seguir assim, pode se reeleger no primeiro turno.

Lembrando que o Paraná Pesquisa foi o Instituto que mais chegou perto de acertar o resultado do segundo turno presidencial de 2022.

Alexandre Ramagem (PL) aparece com 13,6%, Tarcísio Motta (PSOL) tem 7,4%, Cyro Garcia (PSTU) tem 4,5%.

Semana passada pesquisa do Atlas mostrava Paes com 42,6% e Ramagem, 31,2%.